Janaína Falco | Redação Cult
AMOR É UM ATO SUBLIME, UMA CONDIÇÃO PSÍQUICA, UM ENCONTRO DE ALMAS.
A união entre duas pessoas ainda continua sendo uma polêmica entre os prós e contras. Alguns ostentam a solteirice, outros ostentam relacionamentos. A maioria dos contras usam traições como forma de ataque, os prós utilizam a solidão como forma de defesa. Mas será que manter uma união estável seria tão ruim assim? Se relacionar vai muito além de provar para alguém que você tem a capacidade de ter um companheiro, é uma questão de escolha de vida. Relacionar é estar tão bem consigo mesmo ao ponto de aceitar os defeitos e falhas do outro, uma vez que ninguém é perfeito, aliás, diga-se de passagem, o ser humano é passível de erros. É preciso se adequar a um modo de vida novo, a uma visão do mundo diferente da sua, a costumes diferentes dos seus. Além de um mero companheiro, o cônjuge tem muito mais por detrás. Existe aceitar a família do outro, a cultura do outro, o pensamento do outro ou ao menos aprender a conviver. Realmente não é fácil, aliás, se relacionar em geral não é uma tarefa fácil, seja com amigos, parentes, familiares, colegas de trabalho, enfim, as relações interpessoais requerem muito de nós, principalmente maturidade e inteligência emocional. Um relacionamento a dois pode proporcionar prazeres e emoções incríveis que atravessam o mundo racional e se expandem para o mundo espiritual ou das emoções.
O amor é transcendental, não tem explicação plausível. O amor é um ato sublime, uma condição psíquica, um encontro de almas. Espíritas defendem que são almas antigas que se reencontram. Bem, sobre isso não posso afirmar que sim, mas sobre transcender a razão afirmo e já fui testemunha que isto realmente acontece. Amor tudo vê, tudo testemunha, mas pode ser cego e surdo conforme o que o coração quer aceitar ou encarar como verdade. De várias uniões amorosas nascem uma vida, o ato sublime, a dádiva máxima do universo, que é a maior paixão que o homem pode ter: um filho! O casamento é uma instituição falida? Não sei! Já fui solteira, já fui casada, separei, casei novamente e posso afirmar sobre minha experiência que um homem/mulher como eu sou, com minhas convicções, criações e costumes, somente é completo quando pode perpetuar sua espécie, quando se sente capaz de amar e dar amor. Entretanto, que fique bem claro, tudo isso depende da perspectiva de vida de cada um, da educação de cada um, do objetivo que cada pessoa almeja para si. Conheço pessoas mega felizes solteiras e mega felizes casadas. Portanto, não imponha seu pensamento sobre o de absolutamente ninguém. Algumas pessoas preferem viver sozinhas, somente isso e nada mais. Casamento não é uma instituição falida e “être célibataire”, como dizem os franceses, não é um castigo, é apenas uma questão de escolha. Esta é a raça humana, seja bem-vindo em sua eterna pluralidade de opiniões e conceitos. As diferenças norteiam nossa existência, é preciso aprender a conviver com elas e, sobretudo, respeitá-las!
Janaína Falco é Bacharel em Economia pela Universidade Estadual de Goiás e Funcionária Pública Federal.