Uberlândia: 132 anos de crescimento e inovação!

MUNDO CULT

 

Aliteia Milagre – Serifa Comunicação

Fotos Divulgação

 

 

Cidade é referência de desenvolvimento no cenário nacional.

 

Todo nome tem seu significado. Uberlândia carrega no seu o que busca viver. Uma terra fértil, fecunda, farta, abundante, que encanta os que nela moram, atrai pessoas, empresas e negócios de diversas regiões do país e até de fora. Uma cidade que em seus 132 anos abraça quase 800 mil filhos dessa terra, uns natos, outros adotivos. No agronegócio, na saúde, na logística, na inovação e tecnologia, no trânsito e transportes e em tantos outros campos nota-se avanços constantes. O paulista de Ituverava, Marcelo Prado, agrônomo de formação, com pós-graduação em Administração de Empresas, foi um dos empresários que escolheu Uberlândia para viver e empreender. Há 42 anos na cidade e há 21 à frente da MPrado Consultoria Empresarial, hoje uma referência quando o assunto é consultoria no setor do agronegócio, Marcelo faz um panorama sobre o avanço do Triângulo Mineiro, região com vocação natural para o agronegócio. Ele conta que a partir do final da década de 70, a tecnologia de correção da acidez dos solos do cerrado foi dominada e a região cresceu com expressivo grau de diversificação de culturas. A região é rica na produção de cana de açúcar, café, soja, milho, algodão, citrus, hortifrutis e também na criação de gado de leite e corte, suínos, aves e peixes. E mais: a região teve uma grande capacidade de desenvolver agroindústrias que processam esses produtos e comercializam dentro e fora do país. “O agronegócio tem se desenvolvido muito nos últimos 10 anos e a nossa região se mostra muito competitiva nacional e internacionalmente. Altos índices de produtividade, agricultura digital, sementes de alta genética e processos avançados de nutrição de plantas estão inseridos nos hábitos e costumes dos empresários rurais”, salienta.

Atualmente, 34% dos agropecuaristas são acessados diretamente pelas indústrias, as cooperativas comercializam cerca de 25% e os distribuidores 41%. “Sem dúvida, o agronegócio é um grande gerador de riquezas e empregos para a região e, ao mesmo tempo, impulsiona o comércio, os serviços, a educação, a logística e, praticamente, quase todos os elos da economia regional. O agro é a principal locomotiva da economia do Triângulo, com valores sólidos de sustentabilidade e desenvolvimento humano”, afirma. Em 2019, o agro representou 21,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em 2020, marcará 23,6%, com um crescimento de 2,5%.

Considerando apenas o segmento dentro da porteira, que é a atividade agrícola e pecuária, o PIB deste segmento será de R$ 742 bi, que equivale a um crescimento de 10,1% em relação a 2019. “Pode- se dizer que, de uma forma geral, o agro está muito sólido e forte e apresenta um crescimento robusto, pois, enquanto a economia brasileira irá decrescer 5,5%, a atividade rural crescerá 10,1%. As exportações até julho de 2020 alcançaram U$61,2 bi, com um crescimento de 9,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Só o setor agro gerou um superávit de U$ 54 bi à balança comercial do país”, quantifica Prado. Ainda de acordo com Marcelo, o Brasil continuará crescendo forte em 2021, acima do crescimento previsto para a economia brasileira, que é de 3,5%. “Um dos fatores que contribui com esse crescimento é o real desvalorizado frente ao dólar que aumenta a competitividade do país nas exportações. Além da competência e visão estratégica dos empresários do agro”, observa. Mesmo com números tão positivos, ele acredita que ainda há possibilidade para melhorar. Marcelo ressalta que a gestão é o principal ponto que precisa evoluir mais, pois parte da riqueza gerada não é retida por ineficiência de gestão. “Segundo nossos estudos, apenas 20% dos grandes agricultores e 5% dos pequenos e médios já alcançaram excelência nesse quesito”.

 

Capital Nacional da Logística

A logística também tem seus predicados. Uberlândia é chamada de a “capital nacional da logística” por muitos motivos. Um deles é por acumular competências gerenciais nesta área ao longo de décadas.

Cláudio Luiz Miotto, professor da Faculdade de Gestão e Negócios da UFU

O professor e pesquisador do tema, o doutor Cláudio Luiz Miotto, da Faculdade de Gestão e Negócios da Universidade Federal de Uberlândia, tendo atuado também como coordenador dos cursos de graduação em administração e pós em logística por vários anos, disse que organizações da cidade focadas em logística vêm contribuindo para o desenvolvimento regional e nacional já há quase 70 anos e, ao longo desse tempo, acumularam muito conhecimento a respeito de transportes, gestão de estoques, operações comerciais, processamento de pedidos e outras atividades que articulam as cadeias produtivas. Além disso, a cidade apresenta em si vantagens exclusivas de localização, equidistância de grandes centros consumidores e, ao mesmo tempo que ocupa uma posição central no país, é também um entroncamento de modais de transportes, especialmente o rodoferroviário. “A localização central da cidade de Uberlândia no entroncamento de importantes rodovias nacionais sempre trouxe vantagens de custos e serviços para o escoamento de bens por todo o território nacional. Mas, somente estas características originais de localização não se sustentaram ao longo do tempo, muito em função das grandes distâncias e concentração das atividades no modal rodoviário. Novos desenhos organizacionais para as empresas foram necessários e assim surgiram os centros de distribuição regionais e/ou operações menores, microrregionalizadas, para viabilização dos negócios”, destaca. O professor diz que Uberlândia possui o desenvolvimento em seu DNA. Por um lado, tem dado mostras exemplares de arrojo pela melhoria da qualidade de vida da sua população, com indicadores acima da média em termos de esgoto tratado, de água potável, educação, saúde, dentre outros. Também tem espalhado o desenvolvimento por todo o país por meio das suas empresas atacadistas distribuidoras, em operação há quase 70 anos. Elas têm contribuído para integrar as cadeias produtivas e de consumo por praticamente todo o território nacional, levando produtos, conhecimento e evolução para as regiões mais diversas e distantes da nação.

 

Um ponto inquestionável para Miotto é a qualidade de vida das pessoas, que será cada vez mais dependente do valor dos produtos e serviços que elas próprias conseguirem produzir. Diante dos novos desafios, ele acredita que a cidade deverá se preocupar com a sua imagem de confiança, de segurança jurídica com viabilidade para novos investimentos e cuidar, ao mesmo tempo, como prioridade, da capacidade intelectual e inovadora do seu povo. Segundo o professor, a academia também se preocupa e reconhece a vocação logística da cidade, tanto que oferece cursos específicos de formação e reciclagem profissional no assunto e há pesquisas científicas que buscam incrementar o conhecimento acumulado na área. “Uberlândia é o berço da logística de distribuição de produtos industrializados no Brasil e as maiores operações comerciais nacionais associadas à logística originam-se ou estão sediadas em Uberlândia. Fizemos escola e o tema ganhou justa relevância por todo o país, tanto que hoje outras importantes cidades buscam o reconhecimento como a “capital nacional da logística”, acentua.

 

Entreposto 

Sobre o Entreposto da Zona Franca de Manaus em Uberlândia, sua instalação foi fruto de uma ação cooperativa entre os setores público e privado. “Literalmente foi uma vitória de Uberlândia e Minas, já que na ocasião havia uma concorrência envolvendo outras cidades e estados. Para este êxito pesaram de forma decisiva fatores como a localização estratégica e a vocação e competências acumuladas em atividades logísticas na cidade. Os resultados normais esperados em projetos desta natureza são maior visibilidade nacional e internacional e mais emprego e renda para o município. Uberlândia é exemplo de enfrentamento dos desafios, com progresso e desenvolvimento”, comemora Cláudio Miotto.

 

Mobilidade urbana

Nesta área, a cidade também muito evoluiu e merece ser lembrada pelas intervenções no transporte público e no trânsito da cidade. A gaúcha Denise Labrea, doutora em planejamento e transporte urbano, veio para Uberlândia em 1987 para participar de um projeto na área de trânsito e transportes.

Ela conta que o Plano de Ação Imediata em Trânsito e Transportes (PAITT) apresentou propostas para resolver as questões na área central, ou seja, no hipercentro. “Na época, para a população existia um trânsito conflituoso, com um fluxo regional muito significativo, com ausência de uma sinalização de orientação. Por esta ausência, as pessoas circulavam na área central com velocidade lenta para obter melhor informação nos deslocamentos, causando grande volume de veículos no pico. Foram necessários vários projetos”. Labrea relata que o PAITT foi o primeiro projeto que buscou a hierarquização das vias, uma vez que projeto de sistema binário sem hierarquia viária havia sido implantado pela Hidroservice em 1982. O PAITT trouxe a estrutura viária em formato de espinha de peixe, estimulando uma redução de velocidade na área central e com aumento de estacionamento para que as pessoas tivessem o interesse de ir e não apenas de passar pelo Centro. Também em 1987 foi proposto uma readequação das linhas de ônibus na área central, bem conjunto com a redefinição de pontos de ônibus, para que o maior número de pessoas fosse acolhido em abrigos com mais conforto e organização do embarque por meio de paradas seletivas. “Em 1997, foi implantado o Sistema Integrado de Transporte – SIT e com ele conquistamos um sistema de transporte de qualidade, que foi inclusive premiado nacionalmente. Em 2006, houve a criação do Corredor Estrutural da Avenida João Naves de Ávila, que cuidou tanto do sistema viário, quanto do transporte e segurança viária das pessoas. Avançando no sistema integrado, vieram outros corredores estruturais: noroeste, sudoeste, sudoeste e sul, permitindo uma integração em rede e reduzindo os tempos de deslocamentos dos usuários e complementado pela Integração Temporal, além de otimizar a frota operante e aumentar as possibilidades de deslocamento dos usuários com mais rapidez”. A especialista lembra também de um grande e detalhado projeto de requalificação da área Central e Fundinho, onde a mobilidade recebeu atenção especial, criando os corredores culturais, sistema cicloviário e sistema de calçadas com desenho universal e platôs para a travessia segura de pedestres, entre outros fatores como o resgate histórico do conceito da área central como ponto de encontro e lazer para todas as pessoas, propondo uso do solo residencial e comercial, aproximando pessoas e atividades e otimizando as infraestruturas urbanas.

Mas todo projeto de planejamento precisa de constantes ajustes devido à dinâmica das cidades e Denise afirma que ainda há muito o que fazer em relação à mobilidade da cidade, como avançar em termos de Integração Modal (ônibus e bicicleta – ônibus e carros – ônibus e VLT – veículo leve sobre trilho). “Permitir que as bicicletas sejam levadas nos ônibus, ter melhor tecnologia de veículos com ônibus de piso baixo para que todos tenham acesso, idosos, pessoas com deficiência, gestantes, pessoas com objetos, como compras, livros, bagagem na mão, enfim, veículos para que facilite o acesso de todos. O ideal no transporte público é o uso de veículos com piso baixo e não com escadas. Isso estimula todas as pessoas para o deslocamento em transportes coletivos, inclusive as pessoas com mobilidade reduzida. É preciso compreender que a cidade é para o cidadão e temos que priorizar ações em relação ao deslocamento do pedestre, com segurança e conforto. Uberlândia é uma cidade linda. Precisa estar voltada para o homem, com acessibilidade para todos, calçadas amplas e arborizadas, parklets, minipraças que podem ser instaladas nas vias, a fim de criar espaços para uso das pessoas e trazer humanização para a cidade. Além de uma cidade humana, seja cidade referência com uma mobilidade segura e confortável, que permita um deslocamento com prazer, com mais tecnologias modernas na mobilidade, veículos elétricos, menos poluidores, com menos ruídos, sem emissão de poluentes – mobilidade através de veículos piso baixo. Desejo que a nossa Uberlândia tenha transporte de qualidade com integração modal e temporal, onde todos os modais tenham espaço no sistema viário”, avalia.

 

Tecnologia e inovação 

Quando o assunto é tecnologia e inovação, a cidade também desponta e emprega. Ricardo Rocha, CEO da Softbox | LuizaLabs, conta que a transição da Softbox para o LuizaLabs, um laboratório de Tecnologia e Inovação, que visa criar produtos e serviços com foco no varejo, oferecendo aos clientes mais benefícios e uma melhor experiência de compra, veio para somar.

A unidade de Uberlândia, composta por mais de 1200 engenheiros de software, é uma unidade LuizaLabs, ou seja, parte do braço de tecnologia do grupo. O foco desta unidade está em trabalhar soluções para os parceiros que vendem através de seus canais, utilizam a infraestrutura física de logística, lojas e armazenagem e também suas soluções de plataforma e inteligência artificial. “Trabalhamos com canais Marketplace, B2B, Parceiro Magalu e Soluções de Mercado. Nosso foco são soluções para o 3P, ou seja, varejistas que vendem através das nossas plataformas e usufruem de nosso tráfego, tecnologia e infraestrutura”, esclarece. No contexto da era digital, Ricardo Rocha afirma que a digitalização é um processo em andamento, seja pela dor da perda de espaço e vendas, ou pela consciência da necessidade de inovação. “Todas as empresas, menores ou maiores, estão vivendo alguma experiência de digitalização. A pandemia obrigou muitas a fazerem aquilo que não estavam tão dedicadas a fazer. A transformação digital não é apenas tecnologia, ela envolve toda a cultura e o funcionamento operacional da empresa nos seus canais de vendas e processos internos, afetando, inclusive, o modelo de negócio. Em Uberlândia, temos um polo de tecnologia que é referência para todo o Brasil e as empresas aqui sediadas usufruem em muito desta tecnologia e cultura”, enfatiza.

 

Mobilidade corporativa 

Para a CEO da Landix e também embaixadora da Singularity University do Chapter de Uberlândia, Anna Paula Graboski, a cidade de Uberlândia já é um hub de referência em inovação. “Primeiro, pelas Universidades que existem.

A quantidade de ensino e pesquisa é muito grande, proporcionalmente ao tamanho da cidade. Então, isso gera uma oferta grande, precisando evoluir na pesquisa aplicada para os problemas reais da cidade. Por outro lado, é uma cidade de médio porte com grandes empresas que consomem tecnologia há mais de 30 anos e isso fez com que várias empresas de tecnologia crescessem ao redor delas e depois começaram a crescer independente delas. Isso se retroalimenta, fomentando o mercado”, explica. Mas, para a cidade crescer neste setor, muito precisa ser feito e não apenas pelo setor público, mas pelas empresas e principalmente pelos próprios indivíduos. “É preciso entender e ter consciência de que a necessidade de estudar é eterna e constante, para o resto da vida. A velocidade da mudança é muito mais rápida do que imaginamos. Uberlândia está à frente de outras cidades maiores e é privilegiada: temos um polo tecnológico, universidades, empresas, startups, instituto de pesquisa e grandes indústrias que estão fazendo inovação interna. Isso já nos torna diferenciados da grande maioria, só que muito mais precisa ser feito para continuarmos crescendo dessa forma. Estamos no caminho certo e quanto mais pularmos nesse desafio, melhores vão ser os resultados”, considera Graboski.

 

Singularity University

A Singularity University é uma escola de futuro que busca trazer conhecimentos sobre as novas tecnologias exponenciais que aplicadas nos negócios vão trazer novos modelos, novas formas de se consumir e se viver. “A grande maioria das pessoas não tem consciência disso. Então, a ideia é trazer esse conhecimento do que está acontecendo para começar abrir a cabeça das pessoas e construir um futuro melhor”. Anna conta que começou a estudar e buscar outras formas de educação e foi aí que encontrou a Singularity University. “Gostei bastante e acabei virando embaixadora da Singularity University do Chapter de Uberlândia. Através disso, replico conhecimento por meio de palestras e workshops aqui na cidade. Além disso, todos esses conceitos são aplicados na Landix e trabalhamos pra construir um futuro melhor para toda a cadeia produtiva”, ressalta.

 

Medicina pioneira

Os avanços da medicina, somados com tecnologias, têm proporcionado grandes melhorias para a área da saúde. Computadores na nuvem, internet das coisas e inteligência artificial são inovações que só tendem a avançar, inclusive na medicina. Uberlândia também cresceu nesse sentido. Para o cardiologista Roberto Botelho, Uberlândia tem se tornado uma cidade universal, porque ela conversa e interage com centros do mundo inteiro. “Uberlândia acolhe e gera produtos e conhecimentos aqui, que são utilizados em outros países. Nós temos vários exemplos disso e já estivemos em 36 países apresentando os resultados de produtos aqui desenvolvidos. Logo, acho que é uma cidade universal e daí o seu nome Uberlândia. Esse Uber, pode ser ligado ao útero, que é o gerador de coisas novas, mas também pode ser ligado ao planalto, que é a terra alta e nos permite olhar longe. Para mim é um privilégio muito grande trabalhar aqui esse tempo todo. E acredito que temos que devolver isso para a sociedade que nos promove, nos apoia, nos corrige e nos cobra”, observa Roberto Botelho. Neste projeto de devolução, Botelho muito tem feito pela cidade. Além de sempre estar antenado ao que há de mais inovador em saúde, ele fundou um complexo médico, o Uberlândia Medical Center (UMC), que recebe ações, pesquisas e projetos complementares e coloca em prática a colaboração de vários players, como engenheiros, o time de desenvolvimento de software, a inteligência artificial, blockchain, anonimização de dados, pesquisa clínica e também a prática médica, propriamente dita, nos consultórios, nas imagens, nos procedimentos médicos, na experiência de hospital, de UTI. “Esse ambiente que tem um endereço físico tangibilizado, com pessoas que estão todas ali, interagindo, permite o desenvolvimento de muitas soluções. Nós temos vários exemplos dessa natureza, que tem trazido transformações, para detectar doenças e os perigos delas, desde a área de laboratório”, explica. E muitas são as evoluções da medicina que surgiram aqui, como a detecção do infarto, utilizando a Inteligência Artificial, e a chamada assistência inteligente, projetos de Telemedicina que têm presença em outros pontos do mundo e, em conjunto, fazem cerca 14 mil teleconsultas e 12 mil laudos por dia, bem como várias pesquisas que envolvem Inteligência Artificial e Nanotecnologia, tudo focado em reduzir mortalidade do paciente, melhorar a qualidade de vida e reduzir custo para que a população tenha acesso.

Na visão do cardiologista, Uberlândia é uma cidade a ser visitada pelo país. “Ela vem se organizando nas áreas do conhecimento e, na área da saúde, não se há gap em relação aos melhores centros da Europa e dos Estados Unidos. Uberlândia sempre propiciou esse ambiente de troca e produção de conhecimento, como também de entrega desse conhecimento pela prática médica, harmonizado com as melhores práticas mundiais. Temos recebido visitas de vários colegas de outros países e tem sido essa a percepção. Uberlândia é um dos principais polos de concentração de interação e troca de conhecimento, porque de fato nós defendemos a tese de que aqui é um Vale do Silício. Para mim, é um prazer muito grande trabalhar nessa interação de áreas do conhecimento, em que pessoas das mais diversas áreas interajam para produzir diferentes soluções em saúde. Espero que Uberlândia continue essa cidade modelo e continue compartilhando seu exemplo com o Brasil, pois compartilhar é trocar e na troca aprendemos muito e crescemos. Que Uberlândia seja um ponto de conexão para uma rede de interface de conhecimento. Que ela se mantenha inserida neste cenário nacional e internacional da troca de conhecimento para geração de produtos para a saúde. Espero que na história de Uberlândia fique a mensagem do exemplo, de que é possível desenvolver o que se tem desenvolvido aqui, mesmo estando fora dos grandes centros mundiais”, conclui Dr. Roberto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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