BEM CULT – CÁSSIA FREITAS
Cássia Freitas
Arquivo Pessoal | Divulgação
Qual você escolheria ser: um grande homem ou mulher ou ser pais de grandes filhos?
Isso depende do que para nós significa “ser grande”. Criar filhos está intimamente ligado senão com a perpetuação, mas, com a replicação de nossas ações. Filhos não são resultados de nossa capacidade física, mas da decisão de nos esforçarmos em passar nossos princípios a um ser que nos foi dado. Essa para mim é a definição de adoção. O contrário disso na forma feminina seria maternagem. Entre pais e filhos, o esforço é todo dos pais, assim como os julgamentos. Já classificamos a geração repressora, a libertadora, a trabalhadora, a permissiva. Durante as últimas gerações vimos que os filhos dos pais repressores eram liberais com os próprios filhos. Os filhos dos pais liberais saíram cedo para trabalhar, uma geração bem-sucedida, que criou seus filhos de forma permissiva. Isso não foi a regra, mas é bem comum. Não posso afirmar se nestes exemplos citados poderíamos ver a resposta à pergunta feita acima, mas posso afirmar que a maioria se considera grande, com grandes filhos. Isso é mais forte do que nós. Nossa tendência é a de acharmos nossos filhos os mais belos e inteligentes e de sermos os melhores. Mas entre a realidade e o discurso… O fato é que criamos um padrão de “ser grande”, focamos no “grande” e esquecemo-nos de “ser” sem entender o conceito. Isso me lembra de Abraão. Abraão foi um grande homem. Aquele que creu em Deus e, segundo a Bíblia, foi considerado justo. Abraão, não tinha filhos, mas ansiava por. Então, Deus lhe deu Isaque. Isaque nasceu quando Abraão era velho. O que se fala sobre Isaque é que o pai escolheu sua esposa, ele orava a Deus nas adversidades e cavava poços. Em resumo, ele obedecia ao pai, confiava em Deus e garantia que todos teriam água. Isso para mim é ser grande. Ser “descansado” em Deus é ser gigante.
Cássia de Figueiredo Freitas “é” e criou filhos que
“são” em Deus, com Deus e para Deus, gigantes!
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