Cada vez mais, o charme feminino está colorindo as corridas por aí
Não é novidade que, cada vez mais, as mulheres assumem posições, antes, de domínio exclusivo dos homens. Assim, não é de se espantar que estejam cada vez mais presente no mundo da corrida. Um público até então fiel nas academias, que agora resolveram partir para a linha de largada nas corridas de rua. O fato é que elas nunca correram tanto como agora.
Puxado por elas, o Brasil é um dos países no mundo onde o número de corredores mais aumenta. Pela primeira vez na história, o número de mulheres amadoras em corrida de rua superou o de homens. Em 1986, apenas 20% dos corredores eram mulheres. Em 2018, percentual saltou para 50%. Os dados fazem parte do primeiro mapa global da corrida recreativa, organizado pela Associação Internacional de Federações de Atletismo, que analisou informações de cerca de 193 países.
Segundo o estudo, a participação feminina em esportes se expandiu de forma geral e a corrida acompanhou esses números. Mesmo esportes considerados extremos, como as corridas de longa distância, as maratonas (42K) e as ultramaratonas (qualquer distância superior à 42k) já não são mais feudos masculinos. Exemplo por aqui, é a mais popular prova de rua do Brasil, a Maratona do Rio — na verdade um festival de corrida com provas de 5K, 10K, 21K, 42K (maratona) e o desafio (21k+42k). Dos mais de 40 mil inscritos nestas distâncias, as mulheres são maioria em todas, à exceção da maratona.
Vale ressaltar que a fuga da academia, para muitas mulheres, soa como música. Se podem obter todos esses benefícios ao ar livre, admirando o céu, as árvores, os pássaros, melhor mesmo é ir pra rua. É com este espírito que, cada vez mais, o charme feminino está colorindo as corridas por aí.