Colunistas Cult – conheça Jerônimo Júnior

Jerônimo Júnior é ator, humorista, roteirista da AgênciaQ9, colunista da revista CULT e autor dos livros “Quer? Levanta e pega!” e “Troque era uma vez por é desta vez”, duas obras provocativas lançadas em 2018 e 2019 respectivamente pela editora Assis, que prometem inspirar os leitores a encontrarem o equilíbrio emocional para trilharem o caminho do sucesso. Em 2020 criou o curso online “COTIDIÁRIO: TREINANDO SUA MENTE, CONTROLANDO SEU CORAÇÃO”, com o objetivo de ajudar as pessoas na busca de sanidade.

Trabalha como palestrante motivacional, e é referência em Educação Corporativa utilizando o humor como ferramenta de transmissão de conteúdo. Especialista em Live Marketing e Marketing Digital com experiência nas áreas de comunicação, motivação, atendimento aos clientes, gestão de pessoas empreendedorismo, autoestima e qualidade de vida, Júnior possui como formação Publicidade e Propaganda pela UNITRI – Centro Universitário do Triângulo. Com 15 anos atuando nas áreas relacionadas à educação, contabiliza mais de 500 palestras nos últimos 6 anos (média de 1 a cada 4 dias), se apresentando para mais de 250 mil pessoas de 19 estados brasileiros. É conhecido pelo bom humor, fluência na comunicação e pela criatividade na amarração de assuntos corporativos e mercadológicos com situações do cotidiano de diferentes públicos. Confira:

É MELHOR NÃO TÁ, DO QUE TÁ E NÃO TÁ

“Como disse certa vez Albert Einstein, cada dia sabemos mais e entendemos menos. Pensando nessa afirmação, chegamos à conclusão de que a simplicidade é a máxima sofisticação. E a inteligência emocional na essência é simples, o problema é que muitas vezes temos a oportunidade de colocá-la em prática, mas optamos pela complexidade.

Na verdade, a gestão da emoção é um processo de arrumação da nossa principal moradia, nossa mente. E assim como fazemos com nossa residência, temos que arrumá-la todos os dias, mas arrumar de um jeito que nos sobre tempo para viver nela, e esse é o grande desafio. Vivemos em uma sociedade hipócrita, repressora e controladora que exige arrumações padronizadas sem muita massa de manobra para que cada indivíduo possa dar o seu toque pessoal e deixar a sua casa, mas a sua cara. E as pessoas aceitam esse jogo como se não tivessem outra alternativa, mas tem.

Schopenhauer desenvolveu um conceito de felicidade que tinha mais a ver com a paz interior do que com a alegria. Por isso ele batia tanto na tecla para

evitarmos a inveja, por ser uma força muito negativa que pode se apoderar do nosso coração e bloquear nossa paz de espírito.

Segundo ele, quando você está mais focado no que os outros fazem ou sentem, acaba se descuidando da tarefa de construir sua própria felicidade. O erro do invejoso é comparar sua atividade rotineira, simples e banal com os melhores momentos de outras pessoas capturados de redes sociais ou de fragmentos de contatos ocasionais e concluir que a vida das outras pessoas é melhor do que a dele.

Por isso precisamos nos desapegar-se dos fins, ou seja, dos resultados. Devemos canalizar todo nosso empenho nas variáveis que temos controle, pois é a única coisa que depende apenas de cada um de nós. O foco da nossa trajetória no mundo deve ser a satisfação de termos feito bem-feito. O resto não tem importância, assim como o que as outras pessoas fazem ou deixam de fazer não tem importância para nós.

Quando fazemos isso, nos permitimos experimentar a verdadeira alegria. E quando isso acontece, costumamos experimentar também um sentimento estranho de culpa, culpa por estarmos alegres, o que é um sentimento que devemos repelir, para termos o direito de experimentar a alegria sem nenhum questionamento.

Rótulos não foram feitos para pessoas e sim para produtos, mas estamos nos esquecendo disso e aceitando essas etiquetas impostas pelo mundo, deixando que a sociedade nos encaixe dentro de estereótipos pré-formatados.

Hoje sofremos de um mal que são as categorias, por exemplo: se falo de assuntos sérios tenho necessariamente que me vestir de uma forma, se trato de assuntos leves devo prioritariamente ser mais despojado, o que me coloca intelectualmente em um patamar abaixo das pessoas sérias, porque, de acordo com essa teoria da categorização de pessoas, o bom humor e a leveza, não cabem na mesma frase que a inteligência e discernimento e sim na prateleira da baboseira e alienação.

E esse mal que assola o mundo, impacta diretamente a nossa felicidade a partir do momento em que eu deixo de ser quem realmente sou na minha totalidade aparando as arestas que justamente me individualizam, para caber dentro das caixas pré-definidas de um povo que não tolera o diferente, o autêntico.

Quando não aceitamos que nos cortem nossas asas, nos empoderamos e junto com esse poder de sermos nós mesmos e fazermos nossas escolhas recebemos um pacote repleto de inimigos altamente críticos e nocivos que precisamos combater, os famosos haters.

Porque eles farão absolutamente tudo para nos encaixar dentro de um padrão, tentando nos convencer que devemos ser aquilo que não somos porque sendo daquela maneira, atenderemos aquilo que imaginamos que as pessoas esperam de nós e essa tentativa de doutrinação é exatamente o processo de abdução da nossa essência.

A simplicidade da inteligência emocional aparece quando desatamos esses nós que impedem a transformação a partir do nosso autoconhecimento. E essa simplicidade envolve fazer escolhas que para o indivíduo mentalmente forte faz sentido, mas não faz nenhum sentido para o restante da sociedade encaixotada em padrões preconceituosos, e esse movimento de resistência deve ser mantido, mesmo que as escolhas resultem em derrotas”.

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