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Redação

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Aprender é reforçar as sinapses entre os neurônios.

 Entender a melhor forma de estudar cada uma das disciplinas pode dar a qualquer aluno ganho de tempo e, consequentemente, produtividade. Ter foco e disciplina são, sem dúvida, alguns dos principais ingredientes para uma receita de sucesso. Mas, não podemos lançar mão das mesmas estratégias de aprendizagem para estudar história, português ou uma língua estrangeira. Inúmeros estudos já foram e são realizados nessa área para que professores e alunos encontrem a melhor forma, aquela que mais se encaixe à realidade pessoal e acadêmica do estudante. “Quando estudamos um conteúdo, tal como história ou geografia, recomenda-se a leitura rápida da matéria antes da aula. Isso faz com que as explicações do professor se tornem mais palatáveis. Já na aprendizagem de uma língua, isso não é recomendável porque os materiais didáticos contemporâneos e baseados em metodologias ativas levam o aluno por uma trilha de descoberta da língua. Em outras palavras, uma nova unidade não foi feita para ser estudada e, sim, experimentada. Uma atividade leva à outra, que leva à outra e à outra, numa espécie de andaime”, orienta a gerente Corporativa Acadêmica da Casa Thomas Jefferson, Isabela Villas Boas, que também é doutora em educação. No entanto, isto não quer dizer que não se recomende o estudo em casa, além da aula. É importante que o aluno estude e revise o que já foi aprendido, para que essa aprendizagem se torne mais duradoura. De acordo com a neurolinguística educacional, aprender é reforçar as sinapses entre os neurônios. Cada vez que vemos a mesma coisa outra vez, essas conexões se reforçam. “O estudo individual de uma língua deve focar em reforçar o que já foi estudado e não prever o que ainda será visto”, finaliza Isabela.

Isabela Villas Boas, doutora em educação e gerente Corporativa Acadêmica da Casa Thomas Jefferson.