Cássia Freitas | Psicóloga
Fotos Arquivo Pessoal | Divulgação
Amar em um mundo onde se prega um amor que não se vive é uma declaração de guerra
O economista irlandês Richard Cantillon usou a palavra pela primeira vez para designar o “indivíduo que assumia riscos”. Esse conceito tem sua forma mais utilizada no mundo dos negócios. Só que a palavra “empreendedor” é a junção de duas palavras latinas, Inter, entre, indicando reciprocidade e prehendo, e prendo do germânico Hand, Handa, do gótico handus, do indiano mão, significando se darem as mãos. Um posicionamento de risco, assim como definiu Cantillon, andar em sintonia com o outro. Talvez essa citação contradiga outra que afirma que amor e guerra justificam qualquer ação. Amar em um mundo onde se prega um amor que não se vive é uma declaração de guerra. Viver relacionamentos saudáveis onde doentes estabelecem padrões é ser parte da tão ovacionada minoria, com o plus de ser uma minoria bem resolvida que não invoca seus direitos, mas que vive e vive muito bem, obrigada. Ainda me espanto com ações em detrimento dos outros. Penso que se se vive dessa forma publicamente, como será na intimidade, nos recônditos relacionais. Volto-me para Jesus que veio em um tempo onde os judeus eram dominados pelos romanos, expatriados, lesados e apesar disso ou, por causa disso, Ele ensinou sobre o perdão, amar ao próximo. Isso é o verdadeiro empreendedorismo, pegar as mãos em reciprocidade e ajudar, andar junto, abençoar. Neste caso específico essa manifestação de amor se auto justifica. Amar independente das guerras emocionais ou ideológicas. Existimos para nos relacionar e em reciprocidade crescer. É simples assim. Quem ama, não se intimida com o desafio. O amor, o verdadeiro amor, nos faz maravilhosos, exatamente como devemos ser.
Cássia de Figueiredo Freitas vive relacionamentos empapuçados de amor, graças a Deus!