Na obesidade mórbida a cirurgia pode ser a solução
Publi Editorial
Por Dr. Carlos Humberto da Silva Junior
Fotos Mauro Marques

A obesidade mórbida é um grave problema de saúde. Tem como principais causas a ingestão excessiva de calorias, a falta de atividade física e os fatores genéticos. Segundo dados da OMS, atualmente, 40% dos adultos e 20% das crianças são obesas nos Estados Unidos. As populações da América Latina e Caribe também são vítimas da obesidade, sendo que a obesidade afeta quase 25% da população e 60% dos habitantes têm sobrepeso. Diversos problemas de saúde estão relacionados a obesidade, como hipertensão arterial, diabetes, patologias osteoarticulares, pneumopatias, apneia do sono, impotência sexual, eventos tromboembólicos, esteatose hepática, dislipidemia, dentre outros.
O tratamento convencional da obesidade é realizado pela dieta e atividade física. O acompanhamento deverá ser realizado por uma equipe multidisciplinar com endocrinologista, nutrólogo e nutricionista. Na falha do tratamento convencional a cirurgia bariátrica (popular redução do estômago) pode ser uma opção nos casos de obesidade mórbida. A indicação depende do índice de massa corporal (IMC) que deve ser maior que 40 em pacientes saudáveis ou maior de 35 em pacientes com comorbidades associadas a obesidade como pressão alta ou diabetes por exemplo.
O número de cirurgias bariátricas realizadas no mês de março de 2020 pelo Sistema Único de Saúde (SUS) caiu em 35,6% se comparado com o mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), devido a pandemia pelo COVID 19. Em contrapartida, as mortes por COVID-19 relacionadas a doenças associadas à obesidade, como o diabetes, hipertensão e cardiopatias, representam 63% dos óbitos. Diante deste cenário, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a Recomendação Nº 1/2020 que dispõe sobre a continuidade dos serviços de cirurgia bariátrica e metabólica em hospitais da rede pública e privada, pois os obesos mórbidos são um dos principais grupos de risco para as formas graves pela infecção pelo COVID 19.
A cirurgia bariátrica e metabólica têm excelentes resultados com perda de peso sustentada de 50% do excesso de peso e com melhora da qualidade de vida. As técnicas clássicas têm respaldo científico comprovado e podem ser realizadas por vias convencionais por laparotomia ou minimamente invasivas como laparoscopia. (Fonte – https://www.sbcbm.org.br).
Dr. Carlos Humberto da Silva Junior
CRM 43502
1 – Graduação em medicina na UFU
2 – Residência médica em Cirurgia Geral no HC UFU
3 – Residência médica em Cirurgia do Aparelho Digestivo no HC FMRP USP
4 – Residência médica em Cirurgia e Translante de fígado no Hospital Israelita Albert Einstein.
5 – Especialização em endoscopia digestiva no HC FMRP
USP
6 – Membro tilular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
7 – Membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva
8 – Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
9- Membro da Federacíon Latinoamericana de Cirugía
10 – Preceptor do internato e residência de cirurgia no
HC UFU.
34 3233-3700
Gastroclínica – Av. Getúlio Vargas, 838 – Uberlândia – MG
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