Ian Lahor Amato
Fotos Arquivo Pessoal | Divulgação
Não é a tecnologia que reúne ou afasta as pessoas, mas sim a função que damos a ela.
Mesmo com o Brasil tendo um crescimento econômico menor do que eram as projeções, o setor de e-commerce continua sendo uma exceção à regra. Pense na realidade em dois momentos: o antes do anúncio do Covid-19, onde absolutamente nada do que estamos vivendo foi pensado ou programado no planejamento de 2019 para 2020, e o depois, com infinitas reflexões, incertezas e mudanças que serão vividas no cenário pós-pandemia. De acordo com o IBGE, em 2019, mesmo o Brasil tendo pelo terceiro ano consecutivo o PIB positivo, a economia já demonstrava desaceleração em relação a 2018. Alguns dos setores que mais cresceram em 2019 foram o da informação/comunicação (4,1%), atividades imobiliárias (2,3%) e o comércio (1,8%). Ao analisar o comércio eletrônico brasileiro B2C nos últimos cinco anos, constatamos uma tendência de crescimento muito superior ao PIB do país e pesquisas mostram uma média de crescimento superior a 11% ao ano para o comércio eletrônico no Brasil. Então, que cenário o empresário, o lojista, o investidor ou o funcionário devem esperar? O que se pode afirmar é que, mesmo diante do contexto, há mercados que vêm crescendo no Brasil, como o do comércio eletrônico, que vem se destacando há
anos. No cenário global, quase tudo sofrerá mudanças, e precisará ser revisto, reprojetado, reestruturado e ressignificado para, de fato, adaptar-se às mudanças. Empresas que só cogitavam apostar no comércio eletrônico, agora estão acelerando os seus processos de entrada, pois entenderam esta como sendo a única saída para continuarem operando. De acordo com a pesquisa TIC Domicílios, 70% da população brasileira utiliza internet, e destes, 48% já adquiriram ou usaram algum tipo de serviço online, como aplicativos de carros, serviços de streaming de filmes e música, ou pedido de comida, todos por meio de e-commerce. Tanto o consumo como o comportamento das populações mudarão, e até mesmo o brasileiro, conhecido por seu calor humano, abraços e beijos em simples cumprimentos, já está aprendendo a modificar seus hábitos. Essa é a hora das empresas explorarem o comércio eletrônico, criando boas experiência com os consumidores, fazendo uma boa gestão por meio das redes
sociais, whatsapp, telegram e oferecendo serviços delivery. Acredite! Quem melhor se adaptar, será quem sairá fortalecido.
Ian Lahor Amato – sócio proprietário da Soul Inteligência Criativa.