Outubro Rosa: 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis

Prática de atividades físicas, controle do peso e alimentação saudável são fatores protetores do câncer de mama

Somente 10% dos casos de câncer de mama têm origem hereditária, relacionados à presença de casos na família. A maioria das ocorrências deste tumor são geradas devido a hábitos de vida, e uma significativa parte destes casos, cerca de 30%, pode ser evitada com a adoção de hábitos saudáveis. Os números demonstram que a prevenção é a melhor forma de evitar o câncer de mama, alerta que é intensificado com a campanha ‘Outubro Rosa’, que além de reforçar a importância do cuidado, recorda que o diagnóstico precoce contribui muito para as chances de cura da paciente. O Hospital do Câncer em Uberlândia, por meio da campanha #CuidarÉViver, compartilha em suas plataformas digitais diversas dicas para prevenção e esclarecimentos sobre diferentes tumores, e, ao longo deste mês, a conscientização sobre o câncer de mama ganha destaque.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo da doença mais comum entre mulheres no mundo, depois do câncer de pele não melanoma, correspondendo a 25% dos casos novos a cada ano. Somente em 2020, a projeção é que sejam registrados 66.280 novos casos no Brasil. Grande parte destes diagnósticos poderiam ser evitados com a prática de hábitos saudáveis, como destaca o oncologista e coordenador médico do Núcleo de Projetos, Prevenção e Pesquisa em Câncer do Hospital do Câncer em Uberlândia, Dr. Rogério Araújo.

“O câncer é gerado em decorrência das múltiplas mutações nas células, e, em mais de 90% dos casos de tumores na mama, essas mutações ocorrem principalmente em função dos hábitos de vida aliados à idade. Ter uma dieta balanceada, rica em alimentos in natura, evitando o consumo de processados e a ingestão de bebidas alcoólicas, além da prática de exercícios, são essenciais para evitar não só o câncer de mama, mas vários outros tumores”. O especialista reforça ainda a importância do auxílio médico para a definição de métodos contraceptivos e de reposição hormonal. “Também são fatores que aumentam as chances para o desenvolvimento do câncer de mama, o uso de métodos contraceptivos ou de reposição hormonal combinados. Por isso, ter o auxílio especializado para definição destes meios é fundamental”, comenta Dr. Rogério.

Ao debater sobre câncer de mama, o diagnóstico precoce também ganha destaque, já que faz toda a diferença para aumentar as chances de cura de pacientes. “Se o tumor for detectado em estágio inicial, as chances de cura chegam a 95%, por isso, para mulheres acima de 40 anos, é recomendado que realizem os exames de rastreamento anualmente. Com base no histórico familiar, pessoal e hábitos adotados, o médico irá direcionar qual a melhor opção para a análise entre o exame clínico, a mamografia e o ultrassom da mama. Ainda é importante lembrar que o autoexame não substitui o acompanhamento médico, mas pode auxiliar para identificar alterações que possam surgir entre as visitas ao especialista”, orienta Dr. Rogério, que ainda descreve os sinais do organismo que merecem atenção e podem indicar o surgimento de um tumor na mama. “É preciso observar o aparecimento de caroços, alterações no formato e tamanho do mamilo, vermelhidões, secreções, coceira ou nódulos na axila ou região do pescoço. Homens também devem estar atentos a estes sinais, já que, apesar de raro, cerca de 1% dos casos de câncer de mama acomete a população masculina”, finaliza Dr. Rogério.

Live esclarece sobre o câncer de mama e desmistifica fake news relacionadas ao tema

Reforçando a proposta de ter a informação como principal aliada para conscientização sobre o câncer de mama, o Hospital realiza nesta quinta-feira (15), às 15h, no perfil da instituição no Instagram (@hospcanceruberlandia), uma live com a pesquisadora em saúde coletiva do Núcleo de Projetos, Prevenção e Pesquisa em Câncer do Hospital do Câncer, Patrícia Delfino. Na transmissão, a especialista vai comentar sobre formas de prevenção e tratamento, fatores de risco e também desmistificar as principais fake news divulgadas sobre o câncer de mama.

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