O mês de novembro pode significar uma oportunidade para comprar o chamado “objeto de desejo”. Isso porque é conhecido por ser um período de ofertas e promoções no mercado e varejo, especialmente devido à Black Friday, movimento que surgiu nos Estados Unidos no século XIX, mas ganhou força no Brasil representando um momento em que as lojas ofertam uma série de produtos com preços reduzidos. Apesar de chamar a atenção, é preciso ter cuidado para não cair em golpes, especialmente com as vendas online, que apontam como tendência para este ano. Para ajudar o público a realizar bons investimentos, o professor Marcelo Cunha, do Centro Universitário Una Uberlândia, que faz parte do ecossistema Ânima Educação, dá dicas aos consumidores e explica os direitos garantidos.
Segundo uma pesquisa da Offerwise, encomendada pelo Facebook, apenas 41% dos entrevistados consideram as lojas físicas o melhor canal de venda, e 77% devem usar seus smartphones para garantir suas compras. Para Marcelo, os dados acendem um alerta, pois no ambiente virtual pode ser mais fácil cair em golpes, mas com alguns cuidados eles podem ser evitados. “Alertamos o público a sempre ficar atento e suspeitar de links recebidos por aplicativos e que apresentam produtos com preços muito abaixo do mercado. Uma ação ‘constante’ de golpistas é a clonagem se sites, inclusive de grandes marcas, que apresentam o mesmo layout e estrutura e podem confundir os consumidores. Uma dica para evitar realizar compras nestas páginas falsas é usar plataformas que analisam a confiabilidade das empresas, com informações e depoimentos de outros consumidores”, orienta ele.
O professor também aborda a questão do pagamento, orientando que em compras online seja usado o cartão de crédito, preferencialmente. “Consideramos a melhor opção, porque as operadoras de cartão conseguem bloquear contas em sites mal-intencionados, ajudando os consumidores a não caírem em golpes. Ainda sobre formas de pagamento, é importante sempre desconfiar caso a loja aceite apenas pagamentos por boleto, pois dessa forma, é mais difícil rastrear golpistas”, pontua.
Marcelo conta também que outra reclamação comum dos consumidores é a mudança dos valores quando adicionado o produto ao carrinho da loja, e ao finalizar a compra. Segundo o especialista, isso pode acontecer devido a problemas no site ou por se tratar das chamadas ofertas relâmpago, que duram apenas um período curto de tempo. Por isso, sempre antes de finalizar as compras é preciso conferir se os valores que estão sendo cobrados pelos produtos são aqueles lançados no início da compra.
Por fim, Marcelo compartilha duas últimas orientações para apoiar o consumidor. “Uma dica simples, mas essencial é ficar de olho nos preços durante as semanas que antecedem a Black Friday. Essa atenção extra evita o chamado ‘metade do dobro’, em que as lojas aumentam os valores pouco antes da época de promoções, e então diminuem o preço para o que já estava anteriormente”, orienta ele. Além disso, ao finalizar as compras, a última dica é guardar todos os registros, como o comprovante de pagamento, para compras em lojas físicas e virtuais, e o código de rastreio e e-mail de confirmação para aquisições feitas em sites.
“Caí em um golpe na Black Friday: o que fazer?”
De acordo com a ClearSale, empresa especializada em soluções antifraude, as fraudes devem crescer 52% na Black Friday de 2021. E caso o consumidor não consiga evitar o golpe, existem direitos assegurados que podem ser exigidos, como explica o professor. “O Código de Defesa do Consumidor (CDC) traz questões legais que são direitos garantidos e dão suporte ao público. Por exemplo, em caso de compras em lojas virtuais, há o prazo de sete dias para que seja feita a devolução do produto em caso de arrependimento. Além disso, todos os produtos devem ter as informações corretas e em língua portuguesa, assim como as especificações de preços e formas de pagamento, caso isso não ocorra, o consumidor pode exigir esses dados”, explica Marcelo.
Sobre a Ânima Educação
Com o propósito de ‘Transformar o Brasil pela Educação’, a Ânima é o maior e o mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do país com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é formada por uma comunidade de aprendizagem com cerca de 350 mil pessoas, composta por mais de 310 mil estudantes e 18 mil educadores, distribuídos em 18 instituições de ensino superior e em mais de 400 polos educacionais por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão oito marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima.
Em 2021, a Ânima conquistou o 1º lugar no setor de serviços e ficou na 45ª posição no ranking das 150 empresas mais inovadoras do Brasil pelo Prêmio Valor Inovação –parceria do jornal Valor Econômico e a Strategy&, consultoria estratégica da PwC. Além disso, foi destaque no Guia ESG da revista Exame como uma das vencedoras na categoria Educação e conquistou, em 2019, o prêmio Mulheres na Liderança, na categoria Educação, iniciativa da ONG Women in Leadership in Latin America (WILL). Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa.
Sobre a Una
Com 60 anos de tradição em ensino superior, o Centro Universitário Una, que integra o Ecossistema Ânima, oferece mais de 60 opções de cursos de graduação. Está entre os melhores centros universitários do país, pelo MEC, e é destaque na edição 2021 do Guia da Faculdade, iniciativa da Quero Educação com o jornal O Estado de São Paulo. Pelo ranking, a maioria dos seus cursos foi classificada positivamente. A instituição preza pela qualidade acadêmica e oferece projetos de extensão universitária que reforçam seus pilares de inclusão, diversidade, acessibilidade e empregabilidade.
Una, sua parceira de vida.
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