É a de implementar com sucesso uma boa estratégia. Para acontecer, é preciso compreender que o mundo mudou. Não cabe mais a atitude de se isolar em uma sala, comandando e controlando as pessoas, acreditando que estratégia é responsabilidade apenas de alguns, que a equipe gerencial apenas coordena e que o chão de fábrica apenas executa. Isso pertence a uma época na qual poucos tinham acesso às informações.
Esse “apenas” que citamos por três vezes já não existe, os executivos não “podem tudo”. Mas poderão muito mais, se entenderem que a competitividade depende de todos, o sucesso tem de ser construído e compartilhado. É importante ter uma boa comunicação, pois informações envelhecem e não se pode viver de reuniões.
Os executivos devem reconhecer que são imperfeitos, mas que as imperfeições podem ser sanadas com a contribuição dos demais, quando há um ambiente de confiança na organização – e esse depende de um bom relacionamento.
Mesmo a visão de futuro precisa contar com a colaboração daqueles que sempre foram vistos como meros executores. Quando são engajados no processo e se sentem parte dele, “pais da cria”, a vitória é de todos. Lembrando que hoje os considerados da base da pirâmide, além de serem a maioria, são os que sentem primeiro as dores. E que percepção para criar nunca foi privilégio apenas de alguns. Porém, muitos ainda acreditam que ela é, assim como creem que liderar é função de quem ocupa cargo de chefia. Não é mais. A organização deve semear a cultura de liderança, porque ela é importante não apenas no nível estratégico, é o alicerce da boa empresa.
O bom executivo sabe que não é completo. Entretanto, consegue tornar o contexto completo com ajuda de outros. Quando não o faz, compromete a si e à sua organização. Vivemos a época da hipercompetição. Os líderes não conseguem ter o sucesso que tinham antes sem uma boa equipe.