– A primeira coisa que eu fui foi minha mãe.
– Um dia meu pai chega para um amigo, já sessentão, e diz:
– Você precisa ter filhos, não conhecerá as alegrias que filhos dão. O amigo retrucou: – Não conhecerei os desgostos também.
– Clóvis chama meu pai e pede para que não o apresente mais como “o filho do Galileu”. Recebeu a seguinte resposta:
– Então saia da minha casa, porque você só entrou aqui por ser filho dele. Você não provou nada ainda. É amigo da família há 40 anos.
– Passando por um aperto financeiro, um amigo procura o outro e pede 10 mil emprestado.
– O outro responde: hoje posso te arrumar mil.
– Te agradeço, mas não posso aceitar, também tenho meus complexos.
– Um tio pergunta a um amigo:
– Qual o seu sobrenome?
– É Silva, responde o Carlinhos.
– O meu é mais importante que o seu. Meu avô, que escutava o assunto de outro cômodo, entra na conversa:
– No nosso sobrenome, meu filho, também tem ladrões, assassinos, desonestos e todo tipo de gente ruim. Sobrenome não é nada.
– Quando um parente nosso entrou na faculdade de medicina, fez dois anos e parou, meu avô fez uma observação:
– Agora ele nem é, nem deixa de ser. Não aceitará qualquer serviço e não será qualificado para o que acha que é.
– Comprava de tudo dos ambulantes, sem pedir descontos, redes, tamboretes, frutas e enfeites. Eu ficava danado vendo aquilo. Só hoje fui entender o que é caridade com dignidade.
– Minha mãe vendo a idade chegar, dos pais e dos sogros, fez uma observação:
– Velhice com dinheiro e recursos médicos é muito difícil, sem isso, não tem nome para essa tragédia.
VELHICE COM DINHEIRO E RECURSOS MÉDICOS É MUITO DIFÍCIL, SEM ISSO, NÃO TEM NOME PARA ESSA TRAGÉDIA
I Empresário: Arlindo Maximiano Drummond I Divulgação: Getty Images I