Júnior Q9 | Publicitário
QUANTO MAIS NOS RELACIONAMOS COM OUTRAS PESSOAS,
MAIS EXPERIMENTAMOS DIFERENÇAS, CONFLITOS E CULTURAS
Winston Churchill (político conservador e estadista britânico, famoso principalmente por sua atuação como primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial), certa vez lançou uma reflexão que até hoje faz todo sentido nas nossas vidas e que, com certeza, é um dos três fatos que travam o processo criativo de qualquer ser humano em qualquer face da terra: “Quando você tem 20 anos, você se preocupa com o que os outros pensam. Quando você tem 40 anos, você deixa de se preocupar com o que as pessoas pensam. Quando você tem 60 anos, você percebe que as pessoas sequer estavam pensando em você”. Nortear as nossas ações com base no medo do que as outras pessoas vão achar é um grande erro que o tempo aos poucos vai nos ensinando. Mas será que precisamos mesmo aguardar a ação do tempo? Será que não temos condições de aprender com os erros; dos outros? Claro que temos! Para isso, basta desenvolvermos a nossa observação e o pensamento crítico, criando a consciência de que repetimos os erros com os quais não aprendemos. O segundo fato responsável pelo bloqueio do processo criativo é o fascínio por metodologias e processos que prometem acertar o olho da mosca desde que todo o processo seja seguido à risca. O indivíduo metódico perde a capacidade de enxergar oportunidades de ouro e atalhos criativos para alcançar objetivos traçados e o que é mais preocupante é que esse comportamento o impede de fazer diferente o que todos estão fazendo igual, pelo simples fato de “perder” muito tempo com o planejamento e demorar tempo demais para iniciar o “fazejamento”. Neste caso, a padronização do processo criativo inibe a liberdade de observação do todo. E o terceiro e último fato que trava a criatividade é a dificuldade de humanização das relações. Se existe uma coisa que destrava a mente criativa, ela se chama relacionamento interpessoal. O contato humano e as conexões entre as pessoas são capazes de abrir possibilidades até então ocultas e a explicação é bem simples. Quanto mais nos relacionamos com outras pessoas, mais experimentamos as diferenças, conflitos e culturas e esses pontos de vista divergentes ampliam nossa visão e turbinam nossa inteligência. A vida nos dá uma oportunidade de aprendizado constante e não precisamos esperar que o tempo nos ensine, na maioria das vezes, através da DOR. Podemos (e temos) a obrigação de aproveitar todas as oportunidades possíveis para aprendermos com o AMOR, com a EXPERIMENTAÇÃO, com a ACEITAÇÃO, com a TROCA e, principalmente, com a observação analítica, crítica, consciente, responsável e inteligente.
Júnior Q9 é ator, músico, dançarino, humorista, compositor e autor do livro “Quer? Levanta e pega!”, publicado em 2018 pela Editora Assis, que aborda inteligência emocional, sucesso nos negócios e atitudes empreendedoras.