Cássia Freitas
Fotos Arquivo Pessoal | Divulgação
Como lidar com o fato de que vivenciamos tragédias, desafios, perdas e ouvir dizer “fiquem em paz”?
Como viver em paz em tempos de guerra? Como lidar com o fato de que vivenciamos tragédias, desafios, perdas e ouvir dizer “fiquem em paz”? Isso deveria ser o oposto. Alguns confundem paz com resiliência, outros com aceitação. O fato é que entre a alegria e a adversidade nos é, culturalmente falando, atribuído um bem como prêmio e um mal como punição. Se pensarmos que fomos condicionados a relacionar o ruim como castigo, temos que ignorar que coisas boas possam vir da dor. Talvez este seja um pensamento que decidimos abstrair e esperar na satisfação de nossas expectativas a solução de tudo. Paulo, na carta aos filipenses, fala sobre a paz de Deus que excede todo entendimento. Fala sobre nos alegrarmos pela proximidade da vinda do Senhor. Desafios nos dão uma oportunidade de agradecer e buscar a orientação de Deus. Trata-se da coragem de admitir que precisamos de ajuda e que acreditamos que nada disso foge ao controle de Deus. Então, começamos a sentir essa paz, que ultrapassa todo entendimento, que vou chamar de absoluta, flui em nossa mente e coração. Paz é um presente de Deus. Não é calmaria, mas consciência de que se pode confiar no movimento de Deus em meio à tempestade. Essa paz custou ao Senhor Jesus o calvário. Lugar e momento em que pela obediência morreu por nós levando sobre si tudo o que pudesse nos roubar a paz. Paz é o espírito de Deus em Jesus reproduzindo seu caráter em nós. Jesus Cristo, Deus conosco, exemplifica sua paz. Ele estava em completa harmonia com Deus. Seu relacionamento com o pai era a fonte de uma paz absoluta que podemos ver e sentir nas escrituras. Assim sendo, para aqueles que creem, não existem mais perdas, correria ou preocupações. Descanse nisto e tenha paz.
Crédito
Cássia de Figueiredo Freitas vive essa paz por creditar que pela graça maravilhosa
de Deus deixou as coisas velhas para trás e tem corrido para o alvo que é Jesus.