O número crescente de pessoas curadas do novo coronavírus, ações de solidariedade diante da pandemia e o desenvolvimento promissor da vacina
A busca por notícias e informações aumentaram bastante diante da pandemia global que estamos vivendo. Porém, é comum a queixa dos leitores, telespectadores e ouvintes pela grande número de notícias “ruins”, pois o consumo exagerado destas notícias pode causar pânico à população.
É inquestionável a importância de se informar sobre os efeitos do vírus no mundo, dessa forma, reunimos uma série de notícias boas sobre o novo coronavírus para acalmar o nosso coraçãozinho.
É extremamente preocupante o número de mortes causadas pelo vírus no mundo, entretanto, o número de pessoas curadas já passa de 400 mil, de acordo com a universidade estadunidense Johns Hopkins. Os dados atualizados em tempo real sobre os casos da pandemia podem ser acessados pelo site oferecido pela Universidade Johns Hopkins: https://coronavirus.jhu.edu/map.html
O número de curados pelo mundo em meio a pandemia alcançou 446.002 de acordo com o site até o momento de publicação desta matéria. Somente na China, onde surgiu o primeiro caso de coronavírus em dezembro do ano passado já são 78.039 casos de pessoas curadas, em seguida temos a Espanha e a Alemanha com mais de 64 mil.
Diante de 22 mil casos confirmados de coronavírus, o Brasil apresenta 173 pessoas curadas do novo vírus, mas ainda não há um prazo estabelecido de quanto tempo uma pessoa demora para se curar da covid-19.
Segundo o jornal Diário de Pernambuco, o número de pessoas curadas no estado é crescente. Um grande exemplo, é uma senhora de 97 anos, moradora do Recife, considerada curada do coronavírus de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).
No mundo, é possível encontrar outras grandes exemplos de pessoas que estão dispostos a se juntar a batalha contra pandemia. A nova iorquina Diana Berrent, curada do novo coronavírus é um exemplo disso. Em 13 de março, a americana foi diagnosticada com a covid-19, mas na última semana do mês, Diana Berrent testou negativo para a doença. Após sua recuperação e a confirmação de ter se curado, a fotógrafa de 45 anos, se prostrou disponível para uma análise em busca de um tratamento para a infecção. No dia 30 de março, Berrent e outras pessoas que se recuperaram da covis-19 doaram plasma — parte líquida do sangue que concentra os anticorpos após a doença — para um laboratório do hospital Irving da Universidade da Colombia, pois em outras doenças infecciosas como o Ebola, Síndrome Respiratória Aguda Severa (SRAS), os estudos destes plasmas se mostraram eficazes. Em um hospital de Houston, Texas, já aconteceu a transfusão de um paciente curado para outro gravemente doente, entretanto, ainda é muito cedo para saber sua eficácia.
Outro exemplo da união de pessoas nesta pandemia é o projeto social “Ajude Aí”. Com o objetivo principal de ajudar os trabalhadores autônomos que enfrentam dificuldades neste momento de isolamento, o projeto social de Natal – RN arrecada doações desde o dia 29 de março e repassa para estes trabalhadores. “Nossa prioridade hoje é em todos os trabalhadores autônomos que tiveram a renda afetada por conta da pandemia”, afirmou Sérgio Gentile Lucena Filho, o fundador do projeto em parceria com a sua esposa, Alinne Rocha dos Santos. O primeiro repasse ocorreu na comunidade de Mãe Luiza, bairro da cidade de Natal no Rio Grande do Norte, dois dias após o início das arrecadações.
Qualquer pessoa pode fazer a doação em dinheiro, para que a compra das cestas seja padrão e também, para que o doador não precise sair de casa. É só entrar em contato com eles pelas redes sociais e eles liberarão o acesso.
Já sobre o desenvolvimento da vacina, os cientistas têm se mostrado confiantes. A Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos publicou um estudo que apresenta um projeto de vacina contra o novo coronavírus iniciado a partir das pesquisas de outros coronavírus — Sars, Mers — que infectaram pessoas no passado. Dessa forma, os pesquisadores atribuem o tempo de identificação do método para conter a covid-19 à pesquisa prévia sobre outros tipos de coronavírus. “ Por isso que é importante financiar a pesquisa de vacinas. Você nunca sabe de onde virá a próxima pandemia.”, afirmou a professora universitária associada de cirurgia na Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh, Andrea Gambotto.
Se tudo ocorrer como esperam os cientistas, a vacina será encaminhada aos testes rigorosos da Food and Drug Administration — uma agência análoga à Anvisa brasileira — e ao vencer esta etapa, que poderá levar alguns meses, será possível a sua produção em massa.
Por Communicare Jr. | Mariana Palermo