Com pouco mais de 39 mil casos confirmados, Brasil registra mais de 22 mil pessoas recuperadas
De acordo com os registros fornecidos pela Universidade Johns Hopkins nos Estados Unidos, até o momento da publicação desta matéria, estão confirmados 2.417.977 casos de Covid-19 no mundo, os quais 39.144 estão no Brasil. Com 759.786 casos do novo vírus, os Estados Unidos lidera como o país com mais pessoas infectadas, seguido da Espanha, Itália, França e Alemanha. Entretanto, o país americano já registrou 70.980 indivíduos recuperados da doença. A Espanha, Itália e França também se encontram no topo da lista, mas o primeiro colocado com mais pessoas curadas do Covid-19 é Alemanha, com 91.500.

Diante de tantas pessoas infectadas, os profissionais da saúde se dedicam diariamente para combater a síndrome respiratória. No Brasil já ocorreram 2.484 mortes provenientes do Covid-19, porém, o país já conseguiu registrar 22.130 pessoas curadas do vírus, ficando em 8º lugar na lista de países com mais pessoas curadas do novo coronavírus no mundo.
Ainda esta manhã, o G1 Bem Estar divulgou que no estado de Minas Gerais foram registrados 1.077 casos do Covid-19, espalhados por 125 cidades e com um total de 39 mortes, em que 4 delas ocorreram no município de Uberlândia.
Segundo o Ministério da Saúde, o coeficiente de mortalidade a cada 1 milhão de pessoas é de 10 pessoas no Brasil. Entretanto, 6 estados estão acima da incidência nacional, como apresentado no gráfico abaixo:

Apesar disso, outros 22 estados estão entre 50% e a incidência nacional ou abaixo da incidência nacional, como ocorre com o estado de Minas Gerais, com a mortalidade de 2 a cada 1 milhão de habitantes. Com todos estes casos de coronavírus no país, fica evidente que a colaboração da população é de extrema importância para evitar a superlotação dos hospitais e os números de curados aumentar.
Cuidados
O principal cuidado recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde é a lavagem das mãos com água e sabão antes de levar as mãos ao rosto. Além disso, a recomendação é manter as medidas básicas de higiene, como utilizar lenços descartáveis para a higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel ao espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo.
A forma de transmissão do novo vírus acontece através das gotículas que expelem do espirro, tosse ou fala. Dessa forma, outra recomendação é evitar o contato muito próximo uns com os outros, beijos, aperto de mãos e abraços.
Superfícies não higienizadas também podem ser a causa da contaminação. Celulares, maçanetas, botões, corrimões, apoios de transportes público e muitas outras superfícies podem conter o vírus depositado por gotículas e contaminar a sua mão. Assim, sempre que possível, higienize as superfícies da sua casa e os seus itens pessoais, como o celular, e não leve as mãos à boca, nariz e olhos até que seja possível lavar as mãos.
Se for preciso sair de casa, utilize máscara e mantenha a distância mínima de 1,5 metro das outras pessoas. Uma alternativa para quando não houver água e sabão por perto, é sempre carregar um recipiente com álcool em gel 70%, que elimina as bactérias e vírus. Se a concentração for mais alta, o álcool perde sua funcionalidade microbicida, pois ocorrerá a desidratação da célula sem a destruição do microrganismo.
A importância da quarentena
A quarentena tem se apresentado em muitos países como a principal alternativa de evitar a transmissão do vírus. Portanto, muitos países, como o Brasil, estão aderindo ao isolamento a fim de obter este resultado. Em seu discurso de abertura no briefing, na última quinta-feira(16), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, recomendou que o mundo siga as medidas que estão dando resultado em outros países. “Continuamos estudando o vírus a cada momento do dia, estamos aprendendo com muitos países quais medidas funcionam e compartilhamos essas informações com o mundo”, afirmou.
No entanto, ao recomendar a quarentena, Tedros Adhanom garantiu não ignorar os danos causados pelo isolamento. “Os governos devem estar cientes de que, em alguns países e comunidades, a obrigação de ficar em casa pode não ser praticável ou até causar danos indesejados”, disse. No entanto, Tedros Adhanom, também afirmou que “a OMS está comprometida em trabalhar com todos os países para encontrar soluções específicas que terminem a transmissão, garantindo a prestação contínua de serviços essenciais de saúde e mitigando as conseqüências sociais e econômicas da pandemia.”
Por Communicare Jr. | Mariana Palermo