Setembro Amarelo: a importância da campanha brasileira de prevenção ao suicídio

Sendo o oitavo país no mundo com o maior número de suicídio, entenda como Brasil luta para prevenir a ação

Imagem: uol.

O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio é na próxima quinta-feira dia 10 de setembro. A campanha brasileira, iniciada em 2015, escolheu o mês para a realização da campanha. Lugares públicos são iluminados com a cor amarela e papéis da campanha são estampados com intuito de levantar debates sobre o suicídio. O principal objetivo da campanha é conscientizar a população sobre a importância da prevenção, alertar sobre a prática no Brasil e no mundo e a melhor forma de evitar através de diálogos e discussões. 

A origem da campanha se deu pela iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV) do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) que utilizou a cor amarela devido ao caso de um jovem de apenas 17 anos que em 1994 tirou a própria vida em seu mustang amarelo e seus amigos e familiares distribuíram cartões com fitas amarelas gravados com mensagens de apoio para pessoas que pudessem estar enfrentando o mesmo desespero de Mike. O movimento deu origem a campanha do programa de prevenção ao suicídio “fita amarela” ou “yellow ribbon” em inglês.

O Brasil está em oitavo lugar dentre os países com o maior número de suicídios, ficando atrás da Índia, China, EUA, Rússia, Japão, Coreia do Sul e Paquistão, de acordo da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2014. Esses números oficiais mostram que em média 32 brasileiros tiram a própria vida por dia, resultando em mais mortes que doenças como a AIDS.

Durante todo o mês de setembro as campanhas buscam sensibilizar a população e profissionais da área para os sintomas desse problema, no entanto, é importante ressaltar que apesar da campanha possuir mais visibilidade no mês de setembro, ações e informações como essas devem ser repassadas todos os dias.

Como identificar alguém que precisa de ajuda e corre risco de suicídio? 

É comum que essas pessoas apresentam comportamento retraído, dificuldade de se relacionar com família e amigos, podem ter casos de doenças psiquiátricas, como a depressão e a bipolaridade, apresentar irritabilidade, pessimismo e apatia; sofrer mudanças nos hábitos alimentares ou de sono; apresentar sentimento de culpa, vergonha ou sentir-se sem valor; humor instável, convívio social conturbado e apresentar sentimentos de solidão. 

Para ajudar a pessoa que possui esses comportamentos, algumas ações são fundamentais, como ouvir e demonstrar empatia, ser afetuoso e dar apoio, conversas com a família e amigos imediatamente, contar a outras pessoas e conseguir ajuda; permanecer ao lado da pessoa e procurar entender seus sentimentos sem diminuir a importância deles. Não haja como se o problema que ela enfrenta fosse uma bobagem ou algo trivial e não deixe a pessoa sozinha em momentos de crise, ajude-a a procurar por ajuda e fontes de apoio, como a família, amigos, unidades de saúde, profissionais de saúde e centros de apoio emocional como o CVV, ligue para 188.

Por Communicare Jr. | Mariana Palermo

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