Atualmente, várias campanhas de marketing são pautadas em ferramentas essenciais da navegação na internet, os chamados cookies, que nada mais são que um pequeno arquivo de texto que contém uma etiqueta de identificação exclusiva, colocada nos computadores por intervenção de um site. Neste arquivo, várias informações podem ser armazenadas, desde as páginas visitadas até os dados fornecidos voluntariamente ao site, informações que facilitam consideravelmente o direcionamento das campanhas de marketing. Porém, em janeiro de 2020, o Google anunciou que os cookies serão retirados do navegador Chrome nos próximos dois anos. Situação que alterará o ecossistema da publicidade focada exclusivamente na captura de informações e que depende de uma série de transferências, integrações e colaborações de dados para a publicidade endereçável. A seu tempo, informação é um bem econômico valiosíssimo, qualquer empresa que gerencia ou controla os dados de clientes irá querer controlar ainda mais e proteger estes dados, até porque é muito complicado para as empresas transferir os dados de seus clientes para compartilhá-los com uma plataforma de terceiros antes de recebê-los de volta, ademais os usuários estão mais vigilantes em relação à divulgação de seus dados e desejos de compras pessoais e, ainda, existem os governos que estão respondendo com leis mais severas de proteção de dados. Assim, caso sua marca, produtos ou serviços utilizem as ferramentas de publicidade endereçáveis, com as mudanças terá que descobrir onde anunciar para adquirir novos clientes e reter os clientes que já possuem. Usando ou não campanhas endereçáveis, será sempre estratégico a criação de campanhas objetivando pessoas, em vez das campanhas legadas baseadas em cookies e cliques da internet. Para que isso aconteça, mantenha um ecossistema de publicidade aberto e heterogêneo, sempre utilizando as mais variadas plataformas de mídia possível.