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Publi Editorial | Eduarda Yamaguchi – Serifa Comunicação
Foto Kaká Fotografias
Procedimento pode estimular autoestima das mulheres.
A queda de cabelo ainda é vista, por muitos, como um problema exclusivamente masculino. Porém, engana-se quem pensa assim. A calvície hereditária, conhecida como alopecia androgenética, é bastante comum nos homens, mas, ao mesmo tempo, pode afetar também a população feminina. De acordo com a dermatologista e tricologista, Thalita Carlesso, esta condição provoca a perda progressiva dos cabelos e pode aparecer associada a outros sintomas. “O afinamento dos fios é a queixa mais frequente, tornando os cabelos mais ralos e o couro cabeludo mais aberto. Nas mulheres, a região central é a mais afetada, mas pode causar também irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento dos pelos em todo o corpo”, explica.
Transplante capilar
Muitas mulheres sofrem com problemas capilares em silêncio por medo e vergonha da perda de cabelo. Mas, hoje, com a evolução da técnica e dos resultados obtidos pelo transplante capilar, o procedimento já é visto como uma alternativa para a população feminina. O método mais indicado para o processo, atualmente, é o Follicular Unit Extraction (FUE), que consiste na remoção das unidades foliculares individuais e em sua implantação fio a fio. Considerado um procedimento mais complexo e minimamente invasivo, Thalita Carlesso aponta que a técnica é a mais procurada no momento. “O procedimento proporciona a densidade e a naturalidade desejada dos pacientes, sem deixar cicatriz linear aparente”, ressalta a especialista. Desta forma, o FUE utiliza método motorizado, com auxílio de uma máquina manual ou robótica, que agiliza a extração dos fios que serão transplantados para outra região. Com pós-operatório rápido e praticamente indolor, o resultado final, visto após um ano do procedimento, é bastante compensatório ao paciente.
Testa alta
Uma das reclamações mais comuns entre as mulheres é a respeito da fronte alta. A linha de frente é a parte da face que produz o padrão de “moldura do rosto feminino” e, quando há um recuo evidente, as medidas harmônicas da face podem se tornar desproporcionais. “O desconforto se relaciona com a distinção do formato do rosto entre homens e mulheres, já que, na maioria das vezes, a linha masculina costuma seguir forma de ‘M’, enquanto a feminina se caracteriza em formato oval”, observa a dermatologista. Através do transplante capilar, a redução da fronte alta pode ser uma possibilidade. Com a implantação de folículos capilares na área defasada, a densidade capilar na linha frontal aumenta e o rosto ganha a “moldura” harmônica desejada.
Autoestima
O cabelo sempre foi visto como símbolo do poder feminino e, quando os fios começam a cair, a autoestima também pode se ver abalada. Neste sentido, o acompanhamento dermatológico é fundamental para garantir a saúde dos cabelos e o aprimoramento estético sonhado. A confiança entre médico e paciente, como aponta Thalita, é de suma importância para que seja possível restaurar o sentimento de amor próprio em relação aos cabelos. “É preciso que haja parceria entre as duas partes, para que o resultado seja o melhor possível, de acordo com as possibilidades cirúrgicas e os desejos individuais da paciente”, finaliza.
