Ciúme é resultado de um instável estado de graça.
Ciúme. Isso é “o que é meu é meu e o que é seu deveria ser meu também” atitude. Ciúme é resultado de um instável estado de graça. Isso nos atinge quando estamos fora do fluxo da Graça do Senhor, não se deleitar em nossa própria singularidade, falhando ao expressar gratidão pelo que nós temos recebido. Quando nos comparamos com outras pessoas, tiramos nossos olhos do Senhor. Cantares de Salomão nos dá um vislumbre da causa e maldição do ciúme. Esse livro da Bíblia fala sobre o amor de Salomão por sua amada. Depois de exaltar as delícias do amor, Salomão descreve a severidade do ciúme. Isso é como o inferno, aqui chamado Sheol. Através do Antigo Testamento, Sheol era o lugar onde a morte continuava a existir, a região de sombras. Ciúme é viver no inferno. Acima de tudo, o ciúme é um elogio equivocado. Esse é o significado da “própria chama do Senhor”. A chama de Deus em nós, neste caso, é mal utilizada em adoração por outra pessoa ou por seus dons e posses. Para alguns esta seria a definição de inveja, mas se nos aprofundarmos nos significados, inveja seria a constatação de que alguém tem ou é imerecidamente, fato que converge em ciúme. Ciúme-desejo-inveja é a parte vazia do copo que só pode ser preenchida quando focamos em Deus e em Sua bondade e, a partir daí, sobre nós mesmos como seres abençoados e amados por Ele. Esse é o único antídoto para o ciúme. Sermos gratos por sermos como somos e pelo que temos, entendendo que Ele é soberano e poderoso para fazer infinitamente mais do que pedimos e pensamos. Não havendo, portanto, necessidade de “roubar” do outro o que não nos pertence.
Cássia de Figueiredo Freitas, linguista clássica, estudante de confeitaria e panificação, vive com a certeza de que através de Jesus, na cruz, recebeu toda sorte de bênçãos. [email protected]