A imagem mostra que o meio é formado por 60% da população. É maior do que os extremos e pode ser o ponto de inflexão para termos um mundo melhor, uma sociedade mais consciente e humana, se soubermos fazer boas escolhas.
Mas esse meio não pode ser confundido com o “Centrão” que temos no Congresso, apesar de esse ter, às vezes, atitudes positivas no jogo do poder. Não podemos deixar de citar Maquiavel: “A política tem pelo menos duas caras, a que se expõe aos olhos do público e a que transita nos bastidores do poder”.
Quando o meio é consciente, formado por bons princípios e valores, resultado da luta pelo poder protagonizada pelos extremos – a esquerda de um lado e a direita radical do outro –, é a verdadeira democracia.
A população, quando consciente, entende que o excesso de liberdade é libertinagem e a falta é ditadura. A democracia é o meio consciente que forma um modelo político sob medida, o respeito à verdade de cada um, é a síntese da vontade de um povo. Só os conscientes são capazes de votar em pessoas que tenham princípios, valores e coragem de lutar pela verdadeira democracia.
Estamos caminhando para ter a boa política, a que visa ao bem comum, em que o interesse coletivo está acima do individual ou de grupos. O fator estratégico principal é a liberdade, algo que temos perdido pelo excesso de leis, pela tecnologia, pela falta de bons representantes, pela falta de consciência da maioria, principalmente na escolha de candidatos nos três planos de governo, municipal, estadual e federal.
Os escândalos, os privilégios da classe política, o Estado grande, lento e ineficiente são resultado da má escolha que fazemos. A cada dois anos temos eleições. Devemos ter consciência de que o nosso voto é uma ferramenta que pode melhorar ou piorar o país. É uma questão de escolha.
