Feminismo: a liberdade que aprisiona

Se as mulheres do nosso tempo fossem mais felizes por toda a liberdade sexual, conquistas pessoais e profissionais, eu estaria aqui enaltecendo o movimento feminista.

Mas o que temos é uma epidemia de mulheres com neuroses, ansiedade, depressão, fibromialgia, burnout…

O feminismo vem de ideias de mulheres que pensam que o trabalho que uma mulher faz dentro de casa é inútil para a sociedade, considerando uma dona de casa um parasita ( Simone de Beauvior).

Também se propagada a subversão da identidade da mulher (Judith Butler).  O Estado ( comunista) é que deve se encarregar da educação dos filhos das pessoas ( Alexandra Kollontai) . A heterosexualidade  está a caminho do desaparecimento e é uma monstruosidade ( Kate Millett). Mulheres e crianças devem utilizar sua sexualidade como bem quiserem ( Shulamith Firestone).

Durante os anos de evolução dessas ideias, muitas cresceram com o pensamento de que se deve buscar uma independência financeira, não depender de homem em nenhuma circunstância.

Se perdeu o cultivo de uma vida interior e da vivência do lar, a beleza, o prazer de se receber, os cuidados com os detalhes passaram por uma desvalorização. E muitas de nós criaram uma verdadeira aversão ao trabalho que uma casa dispensa e o desejo de fugir disso.

A separação é vista como uma solução trivial para os problemas conjugais, pois nas últimas gerações houve a desinstitucionalização do casamento, com as pessoas não sabendo mais  o significado do que é casamento, não sabem como fazer, o que esperar e como resolver os conflitos.

Muitos homens são hoje ensinados que devem buscar uma mulher que divida com ele as responsabilidades financeiras e, igualmente, se ensina que as mulheres devem ser independentes financeiramente e, justamente por isso, os níveis de separação estão tão altos hoje.

A disseminação de métodos contraceptivos trouxe um facilitador para que a mulher passasse a ter inúmeros parceiros sexuais. E, com isso, as consequências psicológicas da banalização sexual, não visto mais como um ato íntimo.

Então, você está querendo dizer que as mulheres só podem ser donas de casa, esposas e mães? Não é nada disso. Existem mulheres que combatem o feminismo e são empreendedoras, ocupam cargos políticos, porém não propagam ideais de disputa entre os gêneros e a subversão de valores e respeitam as mulheres que optam por permanecer em casa e se dedicarem ao cuidado de suas famílias. Além disso, se dedicam a estudar e descortinar esse movimento. E ensinam para que mais mulheres resgatem o verdadeiro poder da feminilidade que, na verdade, fica encoberto quando se perde tempo com as pautas feministas de “empoderamento” .

As mulheres precisam se unir sim contra a violência e para fortalecerem seus objetivos, mas não aceitarem ser massa de manobra de um movimento político que diz estar lutando por essas questões que nos importam para ir manipulando nossas vidas, prejudicando nossa saúde mental e destruindo nossas famílias.

O pior disso tudo é que as pesquisas mostram que mais da metade das mulheres apoiam o feminismo. Acredito que seja por não saber do que se trata profundamente e acreditar que seja somente luta por direitos iguais; essa é minha esperança. A minha outra esperança é que mais mulheres conheçam a verdade por trás desse movimento e entendam que as conquistas femininas não são por causa do mesmo,e que muito do que é tido como “conquista” é hoje causa de sofrimento psíquico de homens, mulheres e crianças.

É inegável que existem diferenças físicas e psicológicas entre homens e mulheres e, ao passo que as mulheres se afastam do seu feminino, os homens acabam se afastando do masculino. Portanto, nessa confusão de papéis, se criam mulheres sem as capacidades físicas e psicológicas lidando com problemáticas que seriam melhor solucionadas por homens, acarretando uma sobrecarga de demandas que resultam em esgotamento, hipertensão arterial, obesidade, estresse, ansiedade, depressão, pânico, burnout…, e homens pouco exigidos, que ficam em uma zona de conforto e, em alguns casos, também adoecem, mas muitos vão deixando de ter a virilidade que seria natural para a provisão e proteção. Muitos também adoecem por não estarem vivendo plenamente a finalidade para a qual o ser humano existe, um grande motivo das neuroses do nosso tempo.

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