Há mais de 3 décadas, mais precisamente em 1990, foi lançado o filme, Sociedade dos Poetas Mortos. Com uma sensibilidade incrível, o filme fala de amor, sonhos, conquistas e muita poesia. Ele se passa em 1959, em uma tradicional escola norte-americana.
Um novo professor de Inglês, John Keating, vivido por Robin Willians, é introduzido a uma escola preparatória de meninos, conhecida por suas antigas tradições e alto padrão. Ele usa métodos pouco ortodoxos para atingir seus alunos, que enfrentam enormes pressões de seus pais e da escola. A poesia fazia parte de sua metodologia e faz parte de minha vida também. Com a ajuda do professor, os alunos aprenderam como não serem tão tímidos, seguir seus sonhos e aproveitar cada dia – Carpe Diem.
A uma certa altura do filme, é possível destacar esse diálogo, o qual nos leva a pensar sobre os desafios e as possibilidades de sermos mais leves, tranquilos, mais plenos.
“Mas, se você escutar bem de perto, você pode ouví-los sussurrar o seu legado. Vá em frente, abaixe-se! Escute, está ouvindo? – Carpe – ouve? – Carpe, carpe diem, colham o dia, garotos! Tornem extraordinárias as suas vidas!”
Carpe diem é parte da frase latina carpe diem quam minimum credula postero, extraída de uma das Odes de Horácio, e tem numerosas traduções possíveis: “colhe o dia”, “desfruta o presente”, “vive este dia”, “aproveita o dia” ou “aproveita o momento”.
Nesse sentido, penso que podemos conduzir nossa vida de forma menos contida e mais autêntica. Mais suave, sem ser fugaz. Mais colorida, sem ser um mero tom. Mais lúcida, sem ser, meramente, racional. Que possamos fazer a vida ter o tempo da felicidade vincado em nós. Lembraremos sempre dele nas decisões diárias.
Quando a velhice chegar, aceite-a. Não podemos remar contra nós mesmos. Essa fase é um privilégio, negado a muitos. Liberte-se. Deixe a vida fluir. Como seres inacabados que somos, aprendemos, sempre e, portanto, na velhice, nos convertemos em protagonistas de nossa própria história.
