Pare de odiar por lucro
O Stop Hate For Profit é liderada por nove organizações de defesa dos direitos civis dos Estados Unidos e surgiu pela primeira vez em julho, quando reuniu 1.200 empresas e organizações sem fins lucrativos, incluindo Ben & Jerry’s, Starbucks, Unilever e Diageo que optaram por pausar seus gastos com anúncios no Facebook, objetivando pressionar a discussão do papel do Facebook na divulgação de informações incorretas e na propagação de ódio.
Além do boicote dos anúncios no Facebook e, mais recente, no Instagram, o Stop Hate For Profit exige destas redes sociais a obrigação em derrubar grupos focados na supremacia branca e para aumentar os recursos no monitoramento dos grupos de discurso de ódio e, ainda, garantir a precisão em questões políticas e eleitorais.
Usuários de alto perfil da rede, incluindo Kim Kardashian West, Katy Perry, Leonardo DiCaprio e Mark Ruffalo aderiram recentemente ao movimento, aumentando a conscientização sobre o tratamento da desinformação pelo Facebook. Postando em seus canais sociais, Kardashian West admitiu que, embora goste de se conectar diretamente com seus fãs, ela “não poderia ficar sentada e em silêncio enquanto essas plataformas continuam a permitir a propagação de ódio, propaganda e desinformação.” Os boicotes anteriores contra o Facebook e o Google tiveram resultados insignificantes. Mas desta vez pode ser diferente por causa dos contextos sociais e de negócios mais amplos.