AEROPORTO INTERNACIONAL

PROJETO PREVÊ QUE A ÁREA SEJA COMUM A TODOS OS MUNICÍPIOS DO TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARANAÍBA

Intervales – Logística Integrada da União dos Vales do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Você já deve ter ouvido falar sobre isso, não? E se dissermos Aeroporto Internacional de Cargas e Passageiros? Um vídeo circulando na Internet chamou atenção do mundo. Algumas reações políticas baseadas apenas em desinformação ajudaram a alavancar e viralizar o VT promocional da Intervales. E por que
houve reação? O velho bairrismo, que o autor da façanha, o prefeito de Uberaba, Paulo Piau, logo tratou de descartar. “A nossa proposta é que a área seja comum a todos os 70 municípios do Triângulo e Alto Paranaíba, não é só de Uberaba ou Uberlândia, e sim de todos. Não acredito no desenvolvimento isolado, em um projeto como esse é preciso explorar todo o potencial da região e para isso criamos o G70, que é uma agência de desenvolvimento econômico de todas as cidades e que já discute a Intervales há algum tempo”, explica.

Muito além do voo – O projeto Intervales ganhou esse nome porque não é só do Aeroporto, mas sim de uma área de negócios, um bairro inteligente para empresas na área anexa às margens da BR- 050 entre as cidades de Uberaba e Uberlândia. O Intervales já nasceu grande, pois já conta com o maior Terminal Ferroviário de Transbordo de Grãos e Açúcar do mundo, o Terminal Integrador da VLI – Valor da Logística Integrada, inaugurado em 2016. Para se ter uma ideia, mais de 80% desses produtos escoados para o mundo via TIPLAM, no Porto de Santos, saem dali. Além desse chamado “modal ferroviário”, a BR-050 e outras importantes rodovias da região completam o modal rodoviário, portanto, falta apenas o modal Aeroviário, assim nasceu o projeto do Aeroporto. Piau explica que outras regiões estão de olho no mesmo filão e que, portanto, é preciso agir rápido. “Minas possui apenas um aeroporto estruturado, Confins, que fica 500 km de distância, São Paulo possui Guarulhos e Viracopos, também distantes, Uberaba e Uberlândia possuem aeroportos já com dificuldades de expansão, dentro das malhas urbanas, portanto, essa é a nossa chance. Se nós da região não fizermos, o norte de São Paulo vai fazer e quem vai perder somos todos nós”, alerta. Demanda – A pergunta mais comum tem sido: Existe demanda? Apenas um dado econômico pode ajudar a responder: o Porto Seco de Uberaba movimentou em 2017 R$ 1.1bilhão – o de Uberlândia R$ 508 milhões (dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio), sem falar no potencial de cada uma das cidades da região, como por exemplo, a cadeia produtiva do nióbio de Araxá, o polo de genética zebuína de Uberaba e o polo de fertilizantes, o polo atacadista de Uberlândia e por aí vai. Claro que muitos produtos não são de transporte aéreo, mas a cadeia produtiva que os engloba vai movimentar os três modais de logística que a região passará a ter com o Aeroporto Internacional.

Ações concretas – Uberaba já conseguiu junto ao Governo Federal a Outorga para implantação do Aeroporto, um documento considerado essencial. A Câmara Municipal da cidade já aprovou o Plano Diretor específico para a zona de negócios, além disso, uma área de 700 hectares foi considerada de Utilidade Pública. A Codiub, Companhia de Tecnologia da Informação e Inovação da cidade já está licitando o Plano de Viabilidade Econômica para elaboração do Plano de Negócios, já que a proposta não prevê investimento público, apenas privado. A ideia é fazer o contrário do que deu errado no Brasil, não fazer aeroporto para privatizar depois com prejuízos e insegurança econômica para as empresas, mas, sim, abrir caminho para que a iniciativa privada faça o investimento. O resultado tem sido prospecções de vários países, como Rússia, China, Coreia do Sul, Panamá, e até os árabes estão de olho na oportunidade.

Juízo – Entusiasta do modelo e da oportunidade, Piau volta a pregar a união em torno do projeto. Segundo ele, se o investidor entender que a área precisa ser em outro local, não importa. Para o prefeito de Uberaba, o que a região não pode é perder a oportunidade. “Não é hora de brigar, é hora de somar. Uberaba tomou a frente porque alguém precisava fazer, mas é um projeto de toda a nossa região. Se lá na frente o investidor privado entender que a área é outra, em outra cidade, vamos abraçar do mesmo jeito. O que não podemos é ficar parados no tempo, apegados em coisas menores que não levam a nada. Volto a dizer, a nossa proposta é que o Intervales seja de todas as cidades da região. Isolados somos pequenos perto da grandiosidade desse projeto e o que ele significa. Somos uma das regiões mais ricas e prósperas do país. Temos vocação, produtos, posição geográfica privilegiada, rodovias, ferrovias e vontade. Está na hora de fazer história, essa é a chance do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba, mas só podemos fazer isso juntos, unidos. Uberaba pode ter dado o pontapé inicial, mas esse jogo é coletivo”, conclui Piau.

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