Pesquisadores estão utilizando várias tecnologias, algumas delas nunca usadas antes em vacinas.
Muito tem-se falado sobre vacinação; seria mais um golpe do governo chinês? Essa vacina para o COVID-19 funciona? Teria efeitos colaterais? E a produção, pode ser assim tão rápida? Pois bem, fui procurar entender um pouco mais sobre o assunto. Achei inúmeros artigos tendenciosos, alguns envolvendo política e outros bem mais científicos e esclarecedores. Dentre tudo que fui lendo, destaquei algumas coisas validas e interessantes. Para entender melhor os avanços no combate ao novo coronavírus, vacinas contra COVID-19 que estão sendo estudadas em todo o mundo. A corrida na produção de uma vacina eficaz contra o SARS-CoV-2 tem sido intensa. Os pesquisadores estão utilizando várias tecnologias, algumas delas nunca usadas em vacinas anteriormente. Mayra Moura, diretora da Sociedade Brasileira de Imunização e mestre em tecnologia de imunobiológicos, afirma que a principal vantagem na utilização desse tipo de tecnologia é que o tempo de produção é menor. “Quando se produz uma vacina com vírus atenuado (DNA), por exemplo, é preciso cultivar esse vírus em laboratório e depois fazer o enfraquecimento dele, isso leva tempo. Na vacina de mRNA o corpo fará essa produção”. A especialista explica que, para produzir esse tipo de vacina, a molécula de RNA é produzida em laboratório é aplicada no paciente. Essa molécula entra na célula da pessoa por diferentes mecanismos e a célula terá a informação necessária para produzir uma das proteínas que compõem o vírus. Assim, o sistema imunológico identifica essa proteína como um patógeno, um corpo estranho que precisa ser combatido, e inicia uma resposta imunológica. A pesquisadora Luciana Cezar de Cerqueira Leite, do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do Instituto Butantan e da USP-São Paulo , afirma que por ter poucos componentes, esse tipo de vacina tem a possibilidade de produzir menos reações adversas, desse modo, apenas falta aguardar e conferir a taxa das pessoas consideradas imunizadas para se começar a vacinação em massa (fase III dos estudos) que seria em dezembro se tudo correr certo. Quanto aos imbróglios políticos é óbvia a rixa do presidente Bolsonaro (Aliança pelo Brasil) e o governador do estado de São Paulo (PSDB) pela provável corrida presidencial de 2022. Eu, como cientista que nunca fui, vos afirmo: Tomá-la-ei! No braço esquerdo.
#ficaadica
Dr. Guilherme de Freitas é médico hiperbárico, ortopedista e traumatologista subespecializado em Cirurgia do Quadril (USP), com atualização em Exeter (UK-Inglaterra) e Naples (FL-EUA). Trabalhou no Hospital Santa Genoveva como cirurgião ortopedista. De família médica uberlandense, sofreu um AVC com Síndrome do Encarceramento aos 33 anos de idade, perdendo grande parte dos movimentos e fala,