No quesito estética, a chave para o equilíbrio e bom senso está no autoconhecimento
Nos últimos tempos, temos passado por uma revolução da informação. Somos, a todo momento, bombardeados por diversos conteúdos e o padrão estético é um assunto que impacta diretamente as mulheres. Através das redes sociais, potencializa-se a realização de procedimentos estéticos e de fórmulas de emagrecimento; desenvolve-se um marketing pesado, visando convencer as mulheres de que, ao atingir um determinado padrão de beleza, serão plenamente felizes. Após algumas mudanças, virão outros procedimentos, outros produtos milagrosos, outras dietas da moda, pois, como se trata de um mercado, o mal estar de não se encaixar precisa retornar para que você compre novamente o seu bem estar.
O padrão nada mais é que uma idealização fantasiosa, não aplicável à realidade, pois cada ser humano é único. A variação de silhuetas, características faciais, tons de pele, formas, cores, comprimentos de cabelo é o que nos difere. A mulher que, na atualidade, tem assumido múltiplos papéis e vem apresentando pressões e demandas emocionais de uma vida inteira, manifesta, muitas das vezes, a busca por perfeição externa numa tentativa de minimizar uma insatisfação que é interna. Porém, essa falta não poderá ser completamente sanada sem que a origem seja tratada.
Não quero desestimular o autocuidado, o se sentir bem e bonita; apenas dizer que a sua autoestima e felicidade não precisam se basear em uma exigência de beleza muito distante da sua realidade. Afinal, autoestima é construída de acordo com a quantidade de amor que você recebe de si mesma e a felicidade vem da sua satisfação com a vida. Portanto, no quesito estética, a chave para o equilíbrio e bom senso está no autoconhecimento, no qual a pessoa consegue ter uma visão ampliada do seu ser, dos papéis que exerce, do que preenche sua existência de contentamento e, inclusive, dos esforços plausíveis para atingir uma aparência melhor.
Nada fará uma pessoa mais bela do que irradiar felicidade!