Existem pesquisas que apontam que próximo a 2030, com o advento da computação quântica, chegaremos ao ponto que os computadores terão a mesma capacidade de processamento do cérebro humano
Em viagem num carro de aplicativo por esses dias perguntei ao motorista quanto seria o valor que iria ganhar com aquela “corrida” e ele disse que não sabia, que poderia variar de acordo com o algoritmo. Fui um pouco mais longe na conversa e perguntei se o motorista já iria para casa. Ele disse que também não sabia já que iria colocar o caminho de volta e ver qual viagem o “aplicativo” iria encaixar na rota dele.
Esse aplicativo/algoritmo me pareceu muito com o conceito de “chefe” que direciona os serviços que serão prestados, em qual momento e como é o melhor jeito para a empresa. E caso similares a esse acontecem o tempo todo quando temos a inteligência artificial envolvida.
Segunda reportagem da revista Exame, as vendas de software de inteligência artificial (IA) devem crescer de 14,7 bilhões de dólares neste ano para 118,6 bilhões de dólares em 2025. Além disso precisamos considerar o avanço das pesquisas em computação quântica, feitos por empresas como Google e IBM.
Existem pesquisas que apontam que próximo a 2030, com o advento da computação quântica, chegaremos ao ponto que os computadores terão a mesma capacidade de processamento do cérebro humano, no que diz respeito as habilidades de intuir, aprender, criar e inferir. Você dúvida disso?
Por isso um dos grandes desafios globais, segundo o Forum Econômico Mundial, é repensar o sistema educacional, que com o tempo desenvolveu uma dicotomia entre humanas e ciências, em que a primeira é orientada em treinamento e a segunda na teoria formal, as quais raramente elas são contempladas em conjunto e por meio de práticas relacionadas as dinâmicas da sociedade.
Precisamos ajudar nossos filhos a interligar disciplinas da escola em outros ambientes e mostrar que as habilidades críticas e de interligar conhecimentos podem oferecer um cenário com novos tipos de trabalhos que vão ultrapassar a formalidade atual. Precisamos desenvolver competências para aprender e empreender em uma sociedade com cyborgs e robôs super inteligentes.