O melhor caminho é olhar para dentro e não para fora
Somos seres complexos e perfeitamente imperfeitos. Demonstrar as nossas fragilidades não deveria diminuir o nosso valor.
As redes sociais mostram ideias motivacionais, de busca de perfeição e de padrões ideais. O que parece é que, ou se é bom ou se é ruim. Só há uma opção.
Com isso, até sem perceber, vestimos uma roupagem, criamos um personagem para nos posicionarmos no trabalho, no convívio social. E para que? Para recebermos elogios e aplausos? E com isso, vamos nos distanciando de quem somos, da nossa essência, dos nossos valores. E vamos tirando o nosso direito de falhar e mudar. E isso nos aprisiona. Quando representamos um papel, não existimos. E nos posicionarmos como fortes e inabaláveis diante das pessoas, aumenta a nossa insegurança. Escondemos as nossas sombras, mas elas estão ali e precisam de atenção.
Ao mesmo tempo que nos esforçamos para sermos sensacionais, também levantamos a bandeira da liberdade. E liberdade não está em representar um papel. Está em sermos o que somos, em aceitar nossa humanidade, com nossos erros e acertos. É preciso ter consciência de quem se é. Por isso, o autoconhecimento e a reconexão com seus valores mais profundos realmente fazem a diferença. Ter esse alinhamento entre quem você é, do que você gosta e como você age é libertador. A partir do momento em que você toma consciência, passa a ter escolha. Escolha do que faz sentido para você, do que te faz bem e dos caminhos que você deve trilhar para chegar aonde deseja. E aí, a opinião dos outros pouco importa. Porque você tem consciência das suas escolhas. Quando você toma consciência de si e aceita quem você é, com suas forças e fraquezas, você consegue se amar. Porque o seu lado ruim é apenas uma pequena parte de você.