Não é novidade que o agronegócio é um dos setores mais importantes da economia brasileira. Mas, de uns tempos para cá, o segmento vem ganhando ainda mais destaque e a protagonista por trás dessa transformação é a tecnologia, que tem proporcionado ganhos em escala, não apenas no cultivo da agricultura ou agropecuária, mas, principalmente, na gestão desses negócios.
Um levantamento realizado pela Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP) aponta que cerca de 67% das propriedades agrícolas já aderiram ao uso de algum tipo de inovação tecnológica. E esses investimentos parecem já surtir efeito. Mesmo em meio à pandemia, o agronegócio obteve a participação de 27,4% no PIB brasileiro em 2021, sendo esse o maior índice alcançado em quase 20 anos.
Além de ajudar no preparo do solo, no controle de pragas, colheita e demais necessidades típicas do trabalho no campo, a tecnologia tem permitido uma verdadeira revolução no gerenciamento dessas empresas, sejam elas de pequeno, médio ou grande porte.
Com uma gestão tecnológica, as empresas do agronegócio são capazes de ir muito além, já que a integração entre todas as áreas de uma empresa é facilitada, sendo possível identificar, rapidamente, onde estão possíveis gargalos de produtividade e eficiência operacional.
Somado a isso, as empresas que dispõem de tecnologia para a gestão têm acesso a dados precisos, em tempo real, que são fundamentais para uma tomada de decisão mais correta. A segurança das informações é determinante para a definição dos rumos do negócio.
Outro ponto que merece destaque é a gestão financeira e contábil. Com uma grande quantidade de leis e exigências fiscais, não é raro as empresas cometerem erros que podem até resultar em multas pesadas. Com um sistema de gestão, esse risco é mínimo, já que o ERP tem inteligência embarcada, facilitando esse gerenciamento e emitindo relatórios fiscais precisos.
As informações são de Lauro Wagnitz e Luiz Tavares, foram publicadas no Conteúdo MilkPoint e adaptadas pela equipe da Revista Cult.